– Se a desculpa para não usar a bicicleta como meio de transporte era chegar suado ao trabalho, pode tirar capacete e luvas do armário. A Sundown está estudando o mercado brasileiro para o lançamento de sua linha de bicicletas elétricas, apresentadas de hoje a 7 de setembro na Adventure Sport Fair, maior feira do mercado brasileiro de aventura e salão de veículos 4x4.Os três modelos à disposição do público para test-drive usam a eletricidade como fonte de energia. Têm motor de 36 v e são capazes de chegar a 28 km por hora, com autonomia para percorrer até 75 km. Também suportam 75 kg como capacidade máxima para se deslocar. O tempo para recarregar a bateria é de 6 a 8 horas, utilizando tensão de alimentação de 110 ou 220v.“Ao todo, estão em desenvolvimento cinco modelos diferentes de bicicletas para atender a usos diferentes, mas o propósito é apresentar uma alternativa divertida e ecologicamente correta para a locomoção de pessoas”, declarou Paulo Penido, gerente de marketing da Brasil & Movimento, detentora da marca Sundown.Ainda segundo Penido, “o produto pode ser utilizado como uma bicicleta normal, porém, se o ciclista precisar percorrer distâncias maiores que as que percorre pedalando, ou, por exemplo, precisar de ajuda para vencer um obstáculo, como subir uma ladeira, basta acelerar que a bicicleta tornará isso possível”.A bicicleta elétrica, que já é realidade na China, passará por um estudo de viabilidade comercial e aceitação do público brasileiro. “Convidaremos os visitantes a experimentar o produto e a preencher um questionário de avaliação. Depois desse processo, será estudado que tipo de selim, acessórios e características ergonômicas seriam idéias ao público brasileiro”.O estranhamento de pilotar uma bicicleta elétrica se desfaz logo nos primeiros minutos. Mais pesada do que uma bicicleta comum, mas muito confortável, ela nos convida a acelerar mais do que a pedalar. Parece uma moto leve e descomplicada, sem nenhum ruído. Em um dos modelos, é possível dar seta e o painel mostra a quantidade de carga da bateria. A assessoria não quis arriscar quanto custaria o produto no Brasil, mas adiantou que, se a idéia vingar, será bem mais em conta do que a moto mais barata da marca, a Hunter 100, hoje a partir de R$ 2,9 mil.Além de ser uma alternativa sustentável, usar a bicicleta como opção de transporte, é também mais econômico, já que o proprietário não terá gastos com combustível, IPVA ou licenciamento. O que continua em falta é a administração pública seguir o exemplo de dezenas de países em que as ciclovias são tão essenciais quanto às vias.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
BICICLETA ELETRICA DEVE CHEGAR AO MERCADO BRASILEIRO EM BREVE
– Se a desculpa para não usar a bicicleta como meio de transporte era chegar suado ao trabalho, pode tirar capacete e luvas do armário. A Sundown está estudando o mercado brasileiro para o lançamento de sua linha de bicicletas elétricas, apresentadas de hoje a 7 de setembro na Adventure Sport Fair, maior feira do mercado brasileiro de aventura e salão de veículos 4x4.Os três modelos à disposição do público para test-drive usam a eletricidade como fonte de energia. Têm motor de 36 v e são capazes de chegar a 28 km por hora, com autonomia para percorrer até 75 km. Também suportam 75 kg como capacidade máxima para se deslocar. O tempo para recarregar a bateria é de 6 a 8 horas, utilizando tensão de alimentação de 110 ou 220v.“Ao todo, estão em desenvolvimento cinco modelos diferentes de bicicletas para atender a usos diferentes, mas o propósito é apresentar uma alternativa divertida e ecologicamente correta para a locomoção de pessoas”, declarou Paulo Penido, gerente de marketing da Brasil & Movimento, detentora da marca Sundown.Ainda segundo Penido, “o produto pode ser utilizado como uma bicicleta normal, porém, se o ciclista precisar percorrer distâncias maiores que as que percorre pedalando, ou, por exemplo, precisar de ajuda para vencer um obstáculo, como subir uma ladeira, basta acelerar que a bicicleta tornará isso possível”.A bicicleta elétrica, que já é realidade na China, passará por um estudo de viabilidade comercial e aceitação do público brasileiro. “Convidaremos os visitantes a experimentar o produto e a preencher um questionário de avaliação. Depois desse processo, será estudado que tipo de selim, acessórios e características ergonômicas seriam idéias ao público brasileiro”.O estranhamento de pilotar uma bicicleta elétrica se desfaz logo nos primeiros minutos. Mais pesada do que uma bicicleta comum, mas muito confortável, ela nos convida a acelerar mais do que a pedalar. Parece uma moto leve e descomplicada, sem nenhum ruído. Em um dos modelos, é possível dar seta e o painel mostra a quantidade de carga da bateria. A assessoria não quis arriscar quanto custaria o produto no Brasil, mas adiantou que, se a idéia vingar, será bem mais em conta do que a moto mais barata da marca, a Hunter 100, hoje a partir de R$ 2,9 mil.Além de ser uma alternativa sustentável, usar a bicicleta como opção de transporte, é também mais econômico, já que o proprietário não terá gastos com combustível, IPVA ou licenciamento. O que continua em falta é a administração pública seguir o exemplo de dezenas de países em que as ciclovias são tão essenciais quanto às vias.
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