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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jornada Internacional Na Cidade Sem Meu Carro

Este è o evento que vai rolar no dia 21/09 domingo, que fomos convidados e conto com todos voces lá, pois é a prefeitura apoiando o nosso pedal. Então vamos dar o troco e comparecer, assim com o tempo as coisas ficaram mais facéis para conseguirmos mais apoio para o ciclismo.. Preciso do apoio de todos voces. O evento é gratuito. Teremos apenas que deixar o treino de domingo para outro dia. Não custa nada fazer isso.
LEIAM O TEXTO COM ATENÇÃO. Abr. Frango
A Jornada Internacional Na Cidade Sem Meu Carro, surgiu no ano de 1999 através de uma iniciativa francesa. È um movimento que tem sua origem na sociedade civil organizada com intuito de promover o resgate da rua como local de convívio social e não apenas como local de passagem dos automóveis, visa também o incentivo e valorização dos modos não motorizados e não poluentes de locomoção como, por exemplo, a bicicleta e até mesmo o andar a pé, e a questão ambiental, como a poluição do ar e sonora e o comprometimento da qualidade de vida das pessoas nas grandes cidades.O movimento surgido na França logo se espalhou pela Europa dando origem à Semana Européia da Mobilidade, de 16 a 22 de Setembro, sendo o dia 22 de setembro o dia da Jornada, cuja proposta é que as pessoas deixem seus carros em casa neste dia e experimentem a cidade de uma outra perspectiva, percebendo que é possível se deslocar na cidade através do transporte público, de bicicleta ou mesmo a pé. Neste dia as pessoas devem ter oportunidade de perceber como a presença imperativa do automóvel tem influência maciça no nosso dia-a-dia e principalmente nas decisões urbanísticas e administrativas das cidades em detrimento de outros modais de transporte.No Brasil, o movimento chegou no ano 2001, através da iniciativa do Instituto da Mobilidade Sustentável Ruaviva, coordenador brasileiro da jornada, e Belo Horizonte é pioneira na adesão do movimento, tendo participado de todas as edições.Para a iniciativa brasileira, procuramos dar um enfoque maior à questão do transporte público, sendo este de má qualidade e inacessível economicamente para boa parcela da população, vem desenhando contornos preocupantes no que se refere à mobilidade das pessoas nas grandes cidades. A presença do automóvel se torna cada vez mais marcante enquanto o transporte público e a infra-estrutura para ciclistas e pedestres sempre é relegada a segundo plano.È preciso que o brasileiro crie a cultura do transporte público e também de modos não motorizados de deslocamento, como a bicicleta e andar a pé, como alternativas ao automóvel e à motocicleta. Para tal devemos utilizar estes modos criando demandas para que o poder público invista nos mesmos, pois quanto maior o uso do automóvel maiores serão as necessidades de infra-estrutura viária que garantam a fluidez do trânsito, infra-estrutura esta que é finita uma vez que os espaços nas cidades já está saturados, apontando para o transporte público de massa, com qualidade, eficiência e economicamente acessível como a única solução para o caos no sistema de mobilidade das grandes cidades.O Instituto Ruaviva propõe que na Semana de 16 a 22 de Setembro as cidades brasileiras façam a adesão ao movimento comprometendo-se assim a pelo menos colocar a questão da mobilidade urbana sustentável nas pautas dos governantes, da mídia e também da sociedade civil organizada.Durante esta semana várias ações podem ser feitas, tanto de forma efetiva quanto de forma simbólica. Do poder público podemos esperar ações que irão beneficiar o transporte público, os pedestres e os ciclistas, como por exemplo, a implantação de faixas exclusivas nos corredores viários para o transporte público garantido assim uma maior eficiência do mesmo, a instalação de bicicletários em estações do Metrô, integração de ônibus, ou em grandes instalações como parques, shoppings etc.A Mídia tem papel preponderante para que possamos alcançar o objetivo de uma cidade mais justa e agradável no que tange a mobilidade urbana, ela deve pautar o assunto de forma jornalística expondo os problemas e colocando o debate para a sociedade.Ao cidadão comum e as organizações não governamentais cabe o engajamento através da mudança de comportamento e da conscientização da necessidade de reivindicar ao poder público ações mais efetivas e investimentos na área. Para chamar atenção dos administradores das várias esferas de governo e da mídia ações simbólicas como passeatas, eventos públicos, passeios ciclísticos, debates e seminários são muito eficientes.Em Belo Horizonte, que tem a organização do evento sob responsabilidade do Comitê BH pela Mobilidade Sustentável composto por várias entidades, já virou tradição a Rua Verde, que consiste em interditar o trânsito em uma rua e no dia 22 de setembro, ocupar este espaço de forma diferente. O asfalto é coberto por grama, atividades culturais são desenvolvidas ao longo de todo o dia e as pessoas podem experimentar como seria uma rua sem carros e sem trânsito. Outras ações também são de extrema importância, como os passeios ciclísticos, uma vez que a bicicleta pode ser uma alternativa bastante plausível ao automóvel.No intuito de colaborar com o movimento em Belo Horizonte a Regional Pampulha propôs a interdição de parte da Orla da Lagoa da Pampulha no dia 21 de setembro como parte da programação da Semana Brasileira da Mobilidade (16 a 22 de setembro), por se tratar de um local bastante significativo para a cidade, a idéia foi amplamente aceita pelo Comitê, que propôs que um passeio ciclístico fosse realizado na Orla neste dia para dar maior força e visibilidade a ação. O Pedal do Frango, foi assim indicado pela Regional Pampulha para colaborar com a ação.

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