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sábado, 15 de agosto de 2009

Obesidade


Introdução

O excesso de peso parece ser atualmente a marca registrada, da civilização, principalmente em certos segmentos da sociedade. Muitos são os problemas que a obesidade traz para o organismo. Alem disso, o lado estético está sempre presente e pode ser fonte de muita frustração.

A gordura, que cientificamente é tratada como um composto químico com múltiplas funções e implicações orgânicas, popularmente é renegada e combatida através das mais diversas técnicas.

Como ocorre a Obesidade

Freqüentemente a obesidade deve-se mais ao que se come do que à quantidade do que se come, o que pode gerar um desequilíbrio na balança da ingestão e gasto. Obtemos peso quando ingerimos mais do que gastamos; e perdemos quando gastamos mais do que ingerimos.

A obesidade parece estar muito ligada a infância, pois é nesta fase, principalmente entre os dois e três anos que adquirimos maior parte das células adiposas, responsável pelo armazenamento de gordura em nosso corpo. Essas células são muito elásticas e, estimuladas pelo excesso de alimentos, são capazes de armazenar gorduras até dez vezes o seu tamanho. Quando chegam a esse limite, dividem-se ao meio, duplicando seu número. Resultado: gordura em dobro.

Esse poder de multiplicação diminui sensivelmente depois da adolescência, mais o tecido adiposo produzido na infância acompanhará o indivíduo por toda vida. É a famosa “tendência a engordar”, se ocorrer, deste indivíduo ter uma superalimentação, ele irá acelerar o processo, indubitavelmente a pessoa estará mais propensa e sujeita a obesidade.



Após a ingestão de alimento, durante a digestão, o bolo alimentar é degradado até partículas minúsculas que chamamos de nutrientes. Esse nutrientes passam facilmente do intestino para o sangue. Dos mais abundantes, os carboidratos, as proteínas e os lipídios são os principais.

Os alimentos energéticos quando excedem o necessário são transformados em triglicérides e armazenados em células especiais, chamados adipócitos. As gorduras são usadas para várias funções no organismo, como crescimento e espermatogênese. Mas seu excesso também é armazenado nos adipócitos. Essas células variam de tamanho durante a vida e parece que o número delas também varia. Quando as células adiposas atingem um tamanho máximo o organismo é estimulado a produzir novas células adiposas para que a gordura seja armazenada.

As dietas de emagrecimento esvaziam esses reservatórios de gordura, mas não eliminam as células adiposas, qualquer deslize alimentar, será suficiente para incha-las novamente, quando as moléculas de gordura entram na corrente sanguínea, são carregadas imediatamente para dentro destas células. Atualmente, está comprovado que quase nenhum tipo de obesidade é de origem glandular, a maior parte das vezes, a obesidade, mesmo nas crianças, é causada por perturbações emocionais. E também, um resultado de vários fatores, que podem ser genéticos, nutricionais, inatividade física, endócrinos, hipotalâmicos e drogas.

Também está estabelecido que os maiores causadores da obesidade e do excesso de gordura são a inatividade física e a superalimentação, como também que a prevenção ainda é o melhor caminho.


Malefícios do excesso de gordura

Indivíduos obesos são passivos de maiores infiltrações de gorduras nas artérias, também como manter-se obeso na idade adulta.

O excesso de gordura pode exigir mais energia para realização de atividade que exijam deslocamento corporal, tão bem como provocar desajustes mecânicos deteriorando as habilidades motoras e/ou as capacidades físicas.

Crianças magras não consolidam um processo de vida ativo, ou produto de aptidão, mas as conjeturas são maiores, após evidência da reciprocidade do sedentarismo e obesidade. Ser magro não é sinônimo de longevidade, mas tem menos risco de abreviar a vida comparado com pessoas de peso elevado em gordura. Pessoas moderadamente obesas tem 40% a mais de fatores de riscos, e obesidade severa apresenta 705 a mais.

Independente do nível de gordura é imprescindível realizar atividade física aeróbica para prosseguir o hábito permanente de vida. Crianças suficientemente ativas tem maiores condições de tornarem-se adultos ativos.

Prevenção de doenças cardíacas pelo aumento de colesterol HDL, redução de colesterol LHL, ou ação mútua são fundamentais no princípio de vida. A presença de colesterol é vinculada a genética com aspectos ambientais, capazes de sofrerem alterações. Assim, alimentação inadequada com abundância de gorduras saturadas, carboidratos complexos e inatividade física relacionam ao colesterol sanguíneo com alta fração de LDL.

A hipertensão pode sr originada na infância ou na fase anterior da vida. Suas características silente e assintomática propiciam a deterioração da íntima arterial, hipertrofia do ventrículo esquerdo, insuficiência renal, quando não detectado e tratada a tempo.

A hipertensão desempenha uma significativa prevalência na arteriosclerose, se já estiver presente, aumenta os riscos de doenças cardíacas.

A incidência de hipertensão em crianças obesas é superior a não obesas, e a dupla carga pressupõe sobrecarregar a funcionalidade orgânica das crianças, e o processo em longo prazo poderá facilitar a lesão nas artérias coronárias, e somente a perda de peso pode reverter o quadro hipertensivo.

A diabete é um estado de risco no sistema cardiovascular e as perturbações hemodinâmicas freqüentemente repercute em doenças cardíacas. Os problemas podem ser imediatos ou em longo prazo, reduzindo a qualidade e quantidade de vida do indivíduo.

Atividade física aeróbia aumenta a sensibilidade da insulina em diabéticos dependentes ou independentes, eleva o consumo de glicose durante o esforço evidenciando como protetor do sistema cardíaco e adapta-se ao esforço ao não diabético.

O Papel da atividade física na redução e manutenção do peso

O exercício não é milagroso, como também não são os remédios usados para emagrecimento. O milagre verdadeiro reside numa dieta equilibrada, proporcional ao gasto energético diário. O exercício físico é um potente ajudador na redução do peso corporal, principalmente na redução de gordura corporal. Entre os exercícios mais conhecidos estão a caminhada (uma hora pelo menos), o ciclismo a passeio (40 minutos), o trote (40 minutos) e a ginástica aeróbica proporcional a sua capacidade física em tempo e intensidade.

O principal papel da atividade física deve ser o de aumentar o gasto energético acima da ingestão alimentar para que alguma gordura corporal seja reduzida. Em segundo lugar, o exercício é indispensável para evitar que as regiões em que mais se perdeu gorduras fiquem flácidas, conseqüência natural da perda de peso.

É muito comum encontrar pessoas que fazem regimes os mais diversos. Muitas vezes, esquecem-se que não se deve perder peso muito rapidamente. Além de a região ficar com o tecido frouxo, ocorre a perda acentuada de nutrientes essenciais, componentes dos músculos que serão usados na atividade física, agravando mais ainda a frouxidão da região subcutânea. A dieta e o exercício devem estar muito combinados para o sucesso.


Obesidade X Idade

Parece que com o avanço dos anos a tendência é o aumento da espessura das dobras cutâneas, como conseqüência do aumento dos depósitos de gordura. Por quê isso ocorre? Seria alguma coisa natural no envelhecimento? É fato que com o envelhecimento perde-se cálcio (nos ossos), massa muscular, água celular. Mas, não deveria ocorrer também uma redução da gordura corporal? Muitos pesquisadores pensam que se não deve haver uma redução na gordura, pelo ,menos não deveria haver aumento.
Isso parece estar relacionado com o aumento da inatividade física. Ocorre que, se a pessoa mais idosa já tem uma série de mudanças no corpo a enfrentar, um aumento de gordura corporal sem dúvida acarretará um fardo extra.


Fonte: http://www.clinicando.hpg.ig.com.br

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